Sinto...

Sinto que sempre estou
Que sempre sou
Mas que nem sempre estão
Nem sempre são.
E porque sei o que sou
E sei que me dou
Sinto que muito me mudou...
Lá no fundo
Lá muito no fundo
Sinto que a mágua me inundou
E que a força me empurrou
Para aquele limiar
Que então me abraçou
E jamais me deixou...
Sinto que nada
É como aparenta ser
E também que para ser
É preciso fazer acontecer
Sem nada ser preciso perder...

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