Onde estás?

Onde estás?...
Tu que, outrora, me fizeste sorrir.
Tu que querias animar a vida,
Que abraçavas, que beijavas,
Que acarinhavas quando o chão fugia...
Onde estás?...
Procuro agora, mas não te encontro.
Procuro por mim,
Num desencontro subtil de desapegos,
Mas também não me encontro.
Não encontro a chama que me aclamava,
Não encontro nas ideias as conclusões,
Não encontro nos sentimentos as paixões...
Onde estás?...
Poderias estar aqui,
Mas não estás.
Poderia eu ir até aí,
Mas não vou
Porque preciso saber onde estou.

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