Pandemia
Quatro paredes sem cor De tanto olhar para elas, Há os que choram e gritam dor Olhando apenas p´las janelas... Todos, de um modo igual, Somos levados p´lo desnorte Por uma pandemia global Atirando muita gente p´ra morte... Nesta fase conturbada Não há ricos, nem pobres, nem nada. Somos todos tratados De uma forma desarticulada... Depois... depois existe um recomeço, O qual deverá ser repensado, Pois se não aprendermos com apreço Então continuaremos desfasados.